Rosa Luxemburgo: Um comunismo para o século XXI
Porque é que esta figura nos continua a questionar ainda hoje? O que faz com que tantas décadas depois da sua morte ela continue a ser tão próxima de nós?
Porque é que esta figura nos continua a questionar ainda hoje? O que faz com que tantas décadas depois da sua morte ela continue a ser tão próxima de nós?
A “Quinta Internacional” não é o “espectro vermelho que assombra a Europa e o mundo” de que falava Marx no Manifesto Comunista, mas é uma ideia que começa a circular. Há pouco, um jornal patronal francês “O boletim dos industriais da metalurgia” falava do perigo de uma Quinta Internacional. Não sei de onde saiu essa ideia? Artigo de Michael Löwy.
O combate a favor das reformas ecossociais pode ser portador de uma dinâmica de mudança, de “transição” entre as reivindicações mínimas e o programa máximo, na condição de serem recusados os argumentos e as pressões dos interesses dominantes em nome das “regras de mercado”, da “competitividade” ou da “modernização”. Algumas reivindicações imediatas já são, ou podem tornar-se rapidamente, o espaço de uma convergência entre movimentos sociais e movimentos ecológicos, sindicatos e defensores do meio ambiente, “vermelhos” e “verdes”. Artigo de Michael Löwy.
A palavra “bárbaro” é de origem grega. Ela designava, na Antiguidade, as nações não-gregas, consideradas primitivas, incultas, atrasadas e brutais. A oposição entre civilização e barbárie é então antiga. Ela encontra uma nova legitimidade na filosofia dos iluministas, e será herdada pela esquerda. O termo “barbárie” tem, segundo o dicionário, dois significados distintos, mas ligados: “falta de civilização” e “crueldade de bárbaro”. A história do século XX obriga-nos a dissociar essas duas acepções e a reflectir sobre o conceito – aparentemente contraditório, mas de facto perfeitamente coerente – de “barbárie civilizada”. Artigo de Michael Löwy
A visão marxista da religião foi extremamente simplificada e identificada tipicamente com o refrão desgastado que é “o ópio dos povos.” Michael Löwy apresenta‑nos aqui, com maior detalhe, uma visão acerca do marxismo e da religião.
A imagem do guerrilheiro continua a emergir em cada erupção de rebeldia. Muito mais que ‘merchandising’, para gerações consecutivas, o Che é uma senha da passagem da revolta à acção. Ora, algum rigor de memória não aceita a caricatura, muito em voga, de um Guevara-santo-fanático, fascinado com o sacrifício, e indiferente à questão do poder. Artigo de Michael Löwy.